quarta-feira, 30 de setembro de 2009

INDOCHINE TYPHOON 09.20.2009

VIET NAM





CAMBODJA CAMBODJA




VIET NAM



SAMOA TSUNAMI 09.29.2009










































































































domingo, 27 de setembro de 2009

DESCASO NO PARANA-CONTAMINAÇÃO POR CHUMBO

visão nada agradável de afloramente e vazamento de rejeitos de mineração de chumbo a céu aberto...realmente nosso país é uma comédia
Entrada da mina abandonada, com suas instalações de concreto ainda intactas e inumeros habitantes em volta

Contaminação >>GAZETA DO POVO 14.12.2008
Ainda sob o peso do chumbo
Pesquisas revelam que, mesmo após 13 anos do fechamento de mineradora, população de Adrianópolis continua exposta à contaminaçãoPublicado em 14/12/2008




Paola Carriel (reporter) Priscila Forone (fotografia 1)

Adrianópolis ainda vive sob a sombra do seu passado rico e contraditório. Sua população continua exposta aos efeitos nocivos do chumbo, conforme relatório do Ministério da Saúde e da Secretaria de Estado da Saúde divulgado neste ano. O documento traz 21 soluções. A primeira e mais radical seria a remoção da população que mora perto da antiga fábrica da Plumbum Mineração e Metalurgia Ltda. O ambiente em um raio de cinco quilômetros está contaminado, incluindo solo, alimentos, animais e até a poeira domiciliar.
Em função das novas constatações, o Ministério Público Estadual reabriu a ação contra a mineradora na semana passada. O procedimento tramitava no Ministério Público Federal, mas foi arquivada em função de uma confusão. O órgão recebeu um relatório no qual o Instituto Ambiental do Paraná atestava que o problema do aterro havia sido resolvido. O aterro em questão, porém, era o de Cerro Azul e o procurador que analisou o documento julgou ser o de Adrianópolis, determinando o arquivamento da ação.



Agora pobre, cidade já viveu a sua era do ouro
Adrianópolis está localizada em uma das regiões mais pobres do estado. Mas nem sempre foi assim. A Mineradora Plumbum esteve na cidade durante 65 anos, de 1930 a 1995. Nesse período, os moradores viram a prosperidade: tinham bons salários, farmácia, clubes, festas e amparo médico e social. Mas, do dia para noite, viram a empresa desaparecer, transformando a área onde estava instalada em uma cidade fantasma.
Na década de 1950 a empresa foi comprada por uma multinacional francesa. O grupo Trevo, do Rio Grande do Sul, comprou o terreno após a falência. Queria continuar a exploração, mas descobriu que já não era mais viável. Ficou com a missão de aterrar o local e cuidar do passivo ambiental deixado pelos antigos donos: 300 mil toneladas de resíduos de chumbo a céu aberto. (PC)
Saiba mais




O relatório do Ministério da Saúde sobre o caso elenca também recomendações menos radicais para minimizar a exposição ao chumbo, como proibir o consumo de leite, ovos e vegetais produzidos nos bairros Vila Mota e Capelinha. Eles ficam próximos da empresa, onde o terreno apresenta níveis de chumbo da ordem de 20.000 mg/kg de solo, 22 vezes maior do que o admissível pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Am-biental de São Paulo. Outra medida seria a substituição da criação de animais, como gado e galinhas, por uma atividade agrícola de baixo impacto, como o reflorestamento.
Agrônomo e professor do Departamento de Solos e Engenharia Agrícola da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Vander de Freitas Melo coordenou uma pesquisa de quatro anos na região. Um grupo de professores, mestrandos e alunos de graduação constatou que quase todo o resíduo gerado pela Plumbum não foi tratado. Ficou espalhado em 50 hectares. Só as pilhas de rejeitos às margens do Rio Ribeira foram aterradas. Em apenas um hectare foram tomadas medidas para remover os rejeitos. A mineradora depositou os resíduos sólidos em vales entre as montanhas e dentro de túneis desativados.
Nos primeiros anos de atividade, a Plumbum jogou os rejeitos da mineração diretamente nas águas do Rio Ribeira. Quando a fiscalização ambiental apareceu, ao invés de jogar as sobras no rio passou a transportá-las para áreas de menor acesso no alto dos morros. Ao mesmo tempo, passou a deixar os rejeitos também às margens do rio. Há dois anos um aterro foi feito para abrigar o resíduo que estava na beira do rio. Mas o que ficou espalhado nunca foi contabilizado. Calcula-se que represente no mínimo 90% do total de rejeitos deixados pela Plumbum.
A mineradora teria extraído 210 mil toneladas de chumbo e 240 toneladas de prata. Melo e seus alunos descobriram que as áreas mais contaminadas, onde o chumbo está mais presente, não são aquelas onde ainda há rejeitos sólidos, mas no solo das imediações das antigas chaminés. A fumaça resultante do processo de fundição impregnou o solo com chumbo particulado, deixando ali maiores índices de contaminação. Nesses pontos também estão as maiores contaminações de formigas, minhocas, pequenos invertebrados e os vegetais. Isso leva a um ciclo de exposição ao chumbo que passa pelo gado, leite, queijo, até chegar ao homem.
Em 2002, a Unicamp já havia mostrado que na Vila Mota e Capelinha 59,6% das crianças apresentavam índices de chumbo no sangue acima do normal, que é de 10 miligramas da substância por decilitro de sangue, segundo o Center of Disease Control and Prevention (CDC). Outros 10% apresentaram índices de nível III, o mais perigoso para a saúde humana. O índice chegou a quatro vezes maior que o tolerável. Outro trabalho coordenado pela Secretaria de Saúde mostrou alterações laboratoriais em metade dos 866 exames realizados. Onze crianças foram diagnosticadas com déficit cognitivo.
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sábado, 26 de setembro de 2009

EUROPEAN E-WASTE IN GANA











DEPOSITO LIXO INFORMATICA EUROPEU EM GANA
















Logo criminosos nigerianos poderão deixar de pedir seus detalhes bancários através de irritantes e-mails e telefonemas. Estudantes de jornalismo da Universidade de British Columbia, no Canadá, descobriram que informações pessoais, corporativas e até militares são literalmente jogadas na porta de cyber-criminosos na capital de Gana, Acra.

Carros enferrujados e geladeiras de todo o mundo costumavam dominar Agbogbloshie, uma famosa favela e lixão de eletrônicos em Acra. O depósito de lixo se transformou em uma economia própria. Jovens e crianças trabalham ali, desmontando computadores e outros objetos do setor de informática à procura de partes reutilizáveis para serem vendidas num mercado ao ar livre, próximo dali.







Um vendedor em Agbogbloshie diz que o lixão gera negócios não apenas para quem faz o desmanche. "Olhe para as menininhas vendendo saquinhos de água purificada", ele diz. "Indiretamente, elas também estão ganhando dinheiro do lixo da informática. Nós compramos a água que elas vendem para lavar nossas mãos e matar nossa sede."

Razak está no segundo grau e trabalha no lixão de Agbogbloshie. "Durante as férias escolares, trabalho o dia inteiro aqui, desmontando computadores e outras coisas. Tenho que fazer isso, porque me permite guardar dinheiro para pagar as mensalidades da minha escola."

Contêineres de lixo
Ao longo dos anos, computadores aparentemente inúteis tomaram conta do lixão, no lugar dos carros e geladeiras. "Computadores velhos vindos da Europa e dos EUA recebem a etiqueta `doação' e são despachados por navio para Gana em grandes contêineres", diz Peter Klein, professor do curso de jornalismo da universidade canadense de British Columbia. "Em alguns casos, os computadores estavam sendo restaurados e usados em escolas. Mas o mais frequente é que os contêineres só tenham equipamento inutilizável, e isso acaba em Agbogbloshie. "

Por muitos anos, organizações ambientais têm alertado governos sobre os danos que estes lixões de informática podem causar ao meio ambiente e à saúde das pessoas vivendo nas proximidades. Agora, Peter Klein e seus estudantes revelam que Agbogbloshie também pode ser uma ameaça à segurança.

Informações delicadas
Eles compraram discos rígidos de computadores no mercado ao ar livre e descobriram que estavam cheios de dados intactos com informações muito delicadas.

"Sem ter que fazer nenhuma recuperação de dados, descobrimos informações muito pessoais: números de documentos, histórico de trabalho e o tipo de fotos de família que nem todos querem que sejam vistas por outros, como crianças tomando banho", diz Peter Klein.

Estes achados dão uma nova dimensão ao cyber-crime. Informações delicadas de caráter pessoal, corporativo e militar nunca foram tão fáceis de serem obtidas por criminosos nigerianos operando em Acra. Nos esquemas de e-mail eles têm que pedir sua informação pessoal. Com os dados jogados no lixão, eles já nem precisam pedir.

Príncipe nigeriano
"Todo mundo já recebeu uma mensagem de um príncipe nigeriano pedindo dinheiro para ajudá-lo a tirar sua fortuna do país", diz Klein. "Muitos destes príncipes estão operando a partir de cyber-cafés em Gana. E estas gangues também estão envolvidas em roubo de identidade. Crianças trabalhando para eles vão a Agbogbloshie procurando discos rígidos. Eles estão à procura da informação que querem."

Os discos rígidos no mercado livre de Agbogbloshie às vezes contêm informações corporativas. Chocados, os canadenses descobriram que um deles havia comprado discos rígidos com informações da Northrop Grumman, empresa que tem contratos multibilionários com o exército norte-americano.

"É o tipo de informação que, nas mãos erradas, pode causar danos enormes", diz Klein. "Encontramos muitas coisas sobre contratos militares nestes discos rígidos. Há detalhes sobre um contrato de dois bilhões de dólares com o Departamento de Segurança Interior e com o Departamento de Defesa, sobre inteligência militar e segurança nos aeroportos. Esta informação não é apenas delicada em termos de competição, mas também torna a empresa suscetível a chantagens."

O professor de jornalismo admite que será preciso acontecer um grande escândalo para que informações deste tipo deixem de ser despejadas na porta de cyber-criminosos. Até lá, ele aconselha: "É preciso um esforço enorme para se livrar de alguma coisa no seu computador. Mesmo que você apague a informação, alguém com o conhecimento técnico necessário pode recuperar. A única maneira de realmente proteger sua informação é retirar o disco rígido e arrebentá-lo com um martelo. Foi o que um ex-agente do FBI me disse."

Só o tempo dirá se o despejo de computadores cheios de informação em Agbogbloshie irá terminar. Mas uma coisa é certa: isto deixaria muita gente sem emprego. O estudante Razak espera poder continuar ganhando o dinheiro das mensalidades ali. "Espero que eles não fechem o lixão. Preciso de dinheiro para continuar na escola."


quinta-feira, 24 de setembro de 2009

WORLD SHAME - VERGONHA MUNDIAL

year: 2009
LOCAL: DENMARK
FAROE ISLAND

VICTIM: DOLPHINS


ARE YOU IN DOUBT ABOUT THE END OF THE WORLD? WE HAVE SOME CHANCE?